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Garoeiro – Natal, RN, 10 de março de 2017. |
Homem, macho de
batismo,
De amada, agora,
sozinho,
Dói-me a alma
quando cismo
Ante esse pobre
homenzinho
Que, obra do
feminismo,
Tenho para meu
vizinho.
A feminista
senhora,
Arquipélago sem ilha,
Verte o poder
que vigora
E inundou a
família
Dessa pressa sem
demora
Duma eficiente
matilha.
Na falsa fala
serena,
Nossa pós-fêmea
gestora,
Sempre impôs a
paz na arena,
Não, por
esclarecedora:
Porque a todos
apequena
Seu amor de
fiadora.
O outro polo,
seu marido,
No feminista
contexto,
Foi sendo
diminuído
- Papaizinho, a
pretexto -,
Até se ver
convertido
Ao dominante
cabresto.
Se viver sendo
humilhado
É de inferno
estar refém
Com o ideal
sufocado,
O apequenado,
porém,
Pelo Tempo
questionado,
Nega tudo e diz amém...
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