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Garoeiro – Natal, RN, 2 de
maio de 2017.
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Tal quem não chega é
como a manhã vem,
Num clarear de
galos, passarinhos,
E da noite vedada de
caminhos,
Ruas vão ressurgindo
sem ninguém.
Não prenuncia algo
que luz contém
E fosse se acendendo
aos pouquinhos:
É essa demora que
escuros sozinhos,
Abrir relutam as
sombras que têm.
Por isso, antes de
um palco iluminado,
O dia é esse escuro
sombreado,
Que a noite que não
quer partir, demora.
Cantando os bichos
rompem o véu mudo,
Mas é a força maior
que muda tudo,
Quem há de impor a
luminosa aurora...
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